Antigo blog Anderson Ribeiro
Há quem, com seus superpoderes, domine ler pensamentos. Destes, há quem os ouça, inclusive. Nestes, costumo provocar ilusão de áudica. Anderson Ribeiro
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março 29, 2016
março 17, 2016
Poematrema
E us que se pingam, deles há quem trema
Antes da sintaxe, há o coração
Antes dele, a vontade
Subentendida é a lógica
Ela, aquela utópica
Desmorona pelo improviso
Não é culpada
É distorcida
A raiva é amor
Cabe à semântica decidir
Senão ela, o tempo
Ouve
Se não há
Houve
Sou poros
Sou vísceras
Sou canto
Sonoro e geográfico
Os dois
Ou mais
Ou síntese
Há quem trema
Us que se pingam
Is incompletos
Anderson Ribeiro
17/03/2016
fevereiro 22, 2016
Aquele Beijo
Quando você apareceu
Meu coração se encontrou em mim
Falou mais alto o seu olhar despreocupado
E seu sorriso pra mim
Era você ali então
Com seu vestido branco sensual
Dançando em meio à multidão
Mas para mim só existia você
E eu fiquei acompanhando você
Dançando como se já fosse pra mim
E um cupido te chamou a atenção
E eu joguei aquele beijo pra ti
Naquele instante um sorriso ganhei
Era você se declarando pra mim
Era destino nos acharmos ali
Por linhas tortas encontrar o amor
E ainda estou acompanhando você
Me declarando em versos nessa canção
Pois do destino um caminho tracei
Ter seu sorriso ao meu lado e o seu coração.
Anderson Ribeiro
09-02-2016fevereiro 12, 2016
Tacho de doce
Eu sou o mais velho
Assim como meu pai
Tal como minha avó
Sou espelho de feiuras e belezuras
A maioria à moda antiga, que é como aprendi
Sei que histórias são bens valiosos
Trago muitas comigo
Elas vão da galinha preta no porão ao violão e as risadas impagáveis
Cantava alto fazendo graça
É que aqueles olhos azuis eram assim: fortes.
Meu pai dizia: - pode bater, se precisar!
Nunca levei um tapa!
Não quer dizer que não dei motivo
Um vez caí com uma faca a um centímetro do olho
Tenho cicatriz ainda
É que aqueles olhos azuis eram assim: doces.
Sempre ouvi que este ano não haveria festa no Natal
Sempre houve!
Em um deles meu tio me deu 3 cuecas
Criança sente essas coisas!
Meu Ferrorama eu nunca ganhei
Meu Ferrorama eu nunca ganhei
Mas vi nascer todos os primos
E fui no casamento de todos os tios
No da tia me acharam dentro da caixa de doces do buffet
Lembro dos tachos de doce ainda com açúcar
Não era proibido naquele tempo
- Seu avô agora só vai poder ajudar ao seu pai, ninguém mais!
- Toma esse dinheiro e vai comprar pão!
- Perdi a nota na rua, vó!
- Tava era correndo atrás de papagaio que eu sei!!!
Sim, sempre muito lúcida
Ainda sou o mais bonito
Ainda sou o mais velho
Assim como meu pai
Minha avó, que sempre fora encantada, parou de contar.
Anderson Ribeiro
12 de fevereiro de 2016
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