Ciclo
Antes de minha morte eu vivi algumas vidas
Antes do outono as tempestades passavam
Quando eu era velho havia cores a criar
E enquanto entardecia elas se ofereciam
Antes da minha vida eu morri algumas vezes
Porque antes das primaveras o sol se calava
Enquanto eu desenhava a minha sombra ele brincava assim
E depois desse esforço eu sussurrei uma nota
Parte do grito é confuso
E metade do resto não conta
Tanto da hora é pecado
Mas a vida que segue termina
Antes de minha morte eu desaprendi a contar
Antes do outono não havia mais
Quando eu for jovem bradarei pinceis
Para quando amanhecer poder sorrir.
Por Anderson Ribeiro
2 comentários:
Anderson, caro amigo, adorei seu poema! Nele dá pra sentir as inquietações que a vida planta em nossas perguntas de todo dia. Ah se desse para racionalizar o que fazer na juventude!!! O que mais falta ao ser humano é o "botão" de retornar no tempo. Não se trata de grandes decisões... as pequenas são as que mais nos atormentam: "por que eu não plantei flores em vasos quado morava em apto??? Por que eu não pulei corda quando era criança? Por que eu era tão "fechada" na juventude? Amadureci e descobri o quanto é bom e importante GOSTAR... gostar de graça e sem medida, faz um bem!!!! Beijos fraterno!!!
Anderson, caro amigo, adorei seu poema! Nele dá pra sentir as inquietações que a vida planta em nossas perguntas de todo dia. Ah se desse para racionalizar o que fazer na juventude!!! O que mais falta ao ser humano é o "botão" de retornar no tempo. Não se trata de grandes decisões... as pequenas são as que mais nos atormentam: "por que eu não plantei flores em vasos quado morava em apto??? Por que eu não pulei corda quando era criança? Por que eu era tão "fechada" na juventude? Amadureci e descobri o quanto é bom e importante GOSTAR... gostar de graça e sem medida, faz um bem!!!! Beijos fraterno!!!
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